A produtora vinícola durisense viajou até Lisboa, para apresentar as boas novas no Bar de Cima, o terraço do hotel Porto Bay Marquês, em Lisboa.
Comecemos peça grande novidade da Lavradores de Feitoria, o Três Bagos Reserva tinto, um DOC (Denominação de Origem Controlada) da colheita de 2013, o primeiro registo do incremento do Três Bagos tinto, “um vinho mais fresco, para um consumo mais jovem”, sem fugir ao seu caráter “sério e concentrado” do Três Bagos tinto, disse-nos Olga Martins, CEO e diretora comercial da produtora de vinhos duriense, e que vem no seguimento do constante “testar a qualidade das nossas uvas”. Feito a partir das castas tintas portuguesas Touriga Nacional – a marcar maior presença no lote –, Tinta Roriz e Touriga Franca, a nova referência .
Sobre o trio que complementa as novas colheitas dos Três Bagos, há o branco de 2015, que já vai na décima edição, a qual é feita a partir de Viosinho, Gouveio e Rabigato, as castas brancas mais típicas do Douro. Da totalidade do lote, apenas 20 por cento passa por barricas novas de carvalho francês – os restantes 80 por cento fermenta em cubas de inox –, uma nuance a reter por quem aprecia vinhos brancos com um toque de madeira.
Na lista consta também o Três Bagos Sauvignon Blanc 2015, que resulta de uvas desta casta originária da região de Bordéus, em França, as quais pertencem a vinhas que circundam a Casa de Mateus, em Vila Real – relembramos que o nome Três Bagos se deve ao facto dos vinhos desta referência serem feitos a partir de uvas de quintas das três sub-regiões do Douro (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior), à exceção do Sauvignon Blanc cujas uvas são provenientes de uma só quinta, as quais dão corpo a um vinho caracterizado por aromas de frutos tropicais e frescura sendo, por conseguinte, ideal para quem aprecia vinhos frutados.
Da série Três Bagos há ainda o Grande Escolha Tinto 2011 cujas uvas oriundas de vinhas velhas com mais de 60 anos conferem um registo exuberante e frutado ao vinho, graças à convergência com a quente vindima de 2011 e o estágio em madeira, podendo o tempo de espera em garrafa ser perfeito para uma prova adiada. A entrada no mercado está, por sua vez, prevista para o outono deste ano.
Por fim, a edição especial revisitado: Três Bagos Grande Escolha “Estágio Prolongado” tinto 2005, o garante da longevidade de um Grande Escolha desta referência vínica da Lavradores de Feitoria feita também a partir de vinhas velhas com mais de 60 anos cujas uvas foram submetidas a pisa pé e fermentação em lagares de granito e em balseiros de carvalho, e com estágio em barricas novas de carvalho francês, um processo de vinificação feito à moda antiga e com “uma concentração fora do normal” revelou Olga Martins.
Brindemos! •
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© Fotografia: João Pedro Rato
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