A estreia absoluta do rosé da (happy) h’OUR

Eis a boa nova de Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho, a qual se faz acompanhar por duas outras colheitas vínicas e um azeite virgem extra, para juntar ao portefólio desta união que, em 2010, virou a página da história de uma propriedade de família, em Barcos, concelho de Tabuaço, na região do Douro.

O rosé e o branco de 2015, e o tinto de 2012 da h’OUR

Vinhas velhas e Touriga Nacional. Eis a fórmula que, dividida em partes iguais, dão corpo ao h’OUR rosé 2015, a estreia da Parceiros Na Criação (PNC) – nome que nasceu a partir das iniciais dos apelidos do casal João Nápoles de Carvalho e Joana Pratas, que criaram este projeto, do qual fazem também parte os filhos, Maria Teresa e António Maria – um vinho DOC (Denominação de Origem Controlada) cujo tom foge à tendência atual – o qual se assemelha ao da Provence francesa, de um rosado mais ténue –, além de que manifesta um volume de boca que o torna um excelente companheiro de boa comida. Para o efeito, e porque os apreciadores de rosé manifestam-se mais nos meses quentes do ano, eis a estreia da PNC neste universo.

No alinhamento dos vinhos feitos a partir de uvas brancas, há o h’OUR branco 2015, um DOC duriense que, além das vinhas velhas e do Verdelho – como tem vindo a ser feito com as colheitas de 2012, 2013 e 2014 –, conta agora com a predominância de uma outra casta, a Rabigato, uma novidade que reporta para a vinha plantada por João Nápoles em 2013, ano em que a filha nasceu e, por isso, foi baptizada de “Rabigato da Teresinha”. Segundo a descrição em comunicado, trata-se de “um branco crocante e de perfil fresco. O nariz é delicado e perfil fresco, acompanhado de uma elegante fruta branca. O todo é equilibrado com notas de mineralidade, que lhe conferem complexidade. Na boca é profundo, complexo e vibrante. A boa acidez natural (de altitude) confere-lhe corpo e volume de boca.” A comprovar.

Das uvas tintas chega-nos, por sua vez, a terceira colheita do h’OUR tinto, desta vez datada de 2012, o qual volta a juntar às predominantes vinhas Velhas uma pitada de Touriga Nacional e Sousão e, ao contrário das duas referências suprmanecionadas, o estágio é feito em barricas usadas de 225 litros de carvalho francês, durante 12 meses. Resultado: “Um vinho intenso, dominado por frutos pretos, especiarias e cacau. Na boca é frutado, com ligeiras sensações balsâmicas e abaunilhadas. É um tinto com taninos pujantes e final de boca longo.”

Ao trio de boas novas consta ainda o h’OUR azeite virgem extra extraído de quatro variedades de azeitonas: Cobrançosa, Madural, Negrinha e Verdeal. E todas são colhidas em oliveiras centenários do olival de 1 hectare que, somados aos 12,5 hectares de vinha traduzem a soma de um trabalho que conta já com duas décadas no currículum de João Nápoles.

Recordamos que a PNC chegou ao mercado no final de 2013 com dois vinhos – o branco considerado um teste e o tinto de 2010 – feitos a partir de castas autóctones dos vinhedos durienses localizados entre os 450 e os 550 metros de altitude, e o azeite de 2012. Com o passar do tempo, acrescentam-se ao portefólio o monocasta feito a partir de Touriga Nacional, em 2014, e o rosé, em 2016. Porquê h’OUR? Para conjugar o duplo significado de “hour” (hora) e de “our” (nosso), palavras que fazem sentido no alinhamento do que Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho (que, anos após a sua infância, regressou ao Douro para cursar Gestão Agrária na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e tirar o curso de jovem agricultor, o qual o levou, em 1996, a assumir a gestão e a produção da propriedade do pai em Barcos que, por sua vez, passou da produção de uva e azeitona, à produção e comercialização de vinhos e azeite) querem com este quinteto: “Chegou a hora de partilhar o que é nosso… O nosso que queremos que seja vosso!”

Brindemos! •

+ Parceiros na Criação
© Fotografia: Joana Baptista
Legenda da foto de entrada: Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho, parceiros na criação deste projeto duriense

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