Nova imagem. Novos vinhos / Ribafreixo

O projeto vitivinícola de Mário Pinheiro e Nuno Bicó, no Baixo Alentejo, apresenta as boas novas de Baco e a recente renovação da imagem institucional que ornamenta o rótulo das garrafas.

O desfile das mais recentes colheitas feitas na Herdade do Moinho Branco / © Fotografia: João Pedro Rato

Connections 2015, feito a partir da casta Chenin Blanc – originária da região do Vale do Loire, em França e muito usada na África do Sul, país onde Mário Pinheiro viveu (daí a escolha do nome “Connections”) e “o único vinho feito a partir desta casta em Portugal” –; Gáudio Alvarinho 2015, cujas primeiras colheitas são datadas de 2012; Pato Frio Antão Vaz 2015; Pato Frio Grande Escolha 2014, feito a partir da casta Antão Vaz; e Barrancôa branco 2015 cuja composição reúne as castas Antão Vaz, Arinto e Síria – e “o primeiro a mudar de rótulo, o que provocou um aumento de 30 por cento nas vendas” –, são cinco das novas colheitas da Ribafreixo.

Para desenhar os vinhos e dar-lhes corpo, Mário Pinheiro e Nuno Bicó elegeram Paulo Laureano (lei aqui o artigo sobre Paulo Laureano para a Mutante, em 2013) que, em 2006, descobriu o potencial do terroir da Vidigueira no que concerne ao legado de Baco com o cunho português. “A Vidigueira tem um microclima muito bom para brancos, porque a serra do Mendro trava os ventos atlânticos”, explica Mário Pinheiro, além de que “há uma grande amplitude térmica do dia para a noite”, o que confere a predominância dos “vinhos muito frescos e com acidez”.

Por ocasião da apresentação das mais recentes referências da Ribafreixo, projeto vitivinícola iniciado em 2007, também foi mostrada a nova imagem institucional de cada colheita da Ribafreixo, uma mudança que demorou mais de um ano – “eram pouco sérios os anteriores”, justificou Mário Pinheiro – e que está nas mãos do designer Miguel Félix.

A Herdade do Moinho Branco é o nome atribuído a um conjunto de 28 parcelas de terrenos baldios que foram adquiridos ao longo de três anos cuja área perfaz um total de 114 hectares– 15 dos quais são de vinhas velhas, sendo as restantes de sete e nove anos –, às portas da vila da Vidigueira, no Baixo Alentejo, tendo a primeira colheita acontecido em 2009 e a vinificação feita na adega de Paulo Laureano. A vindima de 2012 registou-se quando já havia adega, que foi erigida em 2012 e com capacidade para produzir mais de 800 mil garrafas, e onde a componente de enoturismo considerado, em 2015, o Melhor Projeto de Enoturismo do Alentejo pelo Turismo do Alentejo.

Brindemos! •

+ Ribafreixo Wines
Legenda da foto de entrada: Mário Pinheiro, um dos sócios da Ribafreixo

Partilhe com os amigos: