Agenda 2025

Notas rápidas do que se pode ir vendo e fazendo ao longo deste ano de 2025. Uma agenda em constante actualização…

MARÇO 2025

Lizz Wright apresenta Shadow

Lizz Wright regressa a Portugal nos dias 16 e 19 março na Casa da Música e no Teatro Tivoli BBVA, respectivamente.

A aclamada vocalista Lizz Wright regressa a Portugal para a apresentação do seu novo álbum SHADOW, um disco de celebração dos seus 20 anos enquanto Artista. Lizz Wright é dona de uma voz inconfundível e convida o espectador para um momento especial, repleto de experiências únicas. Lizz procura ultrapassar as divisões sociais com uma oferta de amor e um profundo sentido de humanidade.
Através da música aceita a beleza da realidade e cria uma experiência coletiva de pertença para o espectador. As canções de Wright personificam uma tradição que nos permite sentir sempre em casa.

+ Lizz Wright

FEVEREIRO 2025

Teatro/ Marionet leva “Oxímoro” a Seia

Prosseguindo o seu trabalho de cruzamento entre teatro e ciência, a companhia de teatro conimbricense Marionet concebeu um espetáculo baseado na temática da saúde mental, mais concretamente na doença bipolar. 

No âmbito de uma parceria com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, a peça foi escrita por Mário Montenegro, que tem também a seu cargo a encenação. A criação, feita de raiz, inspirou-se num conjunto de entrevistas realizadas a doentes e profissionais de saúde, sendo o resultado mais um trabalho colaborativo que vem caracterizando o trabalho da Marionet.

Depois de ter estreado na cidade de Coimbra, em março de 2024, no Convento São Francisco, “Oxímoro, entre Solstícios e Equinócios” irá agora viajar até à Casa da Cultura de Seia, para uma apresentação única, a 08 de fevereiro.

Este espetáculo enquadra-se num conjunto mais alargado de produções artísticas que a Marionet tem desenvolvido no campo das Ciências da Saúde, focando-se em aprofundar a reflexão e o impacto público da intervenção teatral. Neste contexto, além da proposta artística, um dos objetivos de “Oxímoro, entre Solstícios e Equinócios” é contribuir para o aumento generalizado do conhecimento sobre a doença bipolar e para a redução do estigma que esta ainda lhe tem associado.

Dia 08/02/2025 – 21h30, Casa da Cultura de Seia // Classificação etária: M/14 Duração: aproximadamente 1h45 // Bilhetes: TicketLine  // Informações adicionais: 238 310 293 ou casacultura@cm-seia.pt. Leia mais sobre esta peça aqui.
+ Marionet // © Fotografia: Francisca Moreira


Exposição/ FLAMBOYANT de Joana Vasconcelos

Joana Vasconcelos é a protagonista de uma das exposições mais esperadas de Madrid em 2025Flamboyant, Joana Vasconcelos en el Palacio de Liria.

A exposição de Joana Vasconcelos no Palácio de Liria é um projeto único em que a artista nascida em Lisboa, uma das criadoras mais destacadas no panorama da arte contemporânea, intervirá nos salões e jardins do Palácio de Liria, fundindo-se com uma das mais importantes coleções histórico-artísticas privadas do mundo, que inclui obras de artistas como Velázquez, Goya, Rubens, Ticiano e Murillo. É a primeira vez que ela traz as suas obras para um grande palácio habitado, ao contrário de outras intervenções em espaços históricos, como o Palácio de Versalhes. Isto conferirá à exposição um diálogo especial, não apenas entre as suas obras e o palácio, mas também entre a própria artista e o Duque de Alba. 

A exposição estará aberta ao público no Palácio de Liria a partir de 14 de fevereiro e oferecerá também uma oportunidade única de explorar recantos menos conhecidos, como os deslumbrantes jardins — normalmente fechados ao público — onde os visitantes poderão maravilhar-se com algumas das obras mais icónicas da artista.

É uma honra apresentar o meu trabalho no Palácio de Liria, um local de profunda importância histórica e cultural, que alberga uma das mais prestigiadas coleções privadas de arte do mundo. Flamboyant procura estabelecer um diálogo entre a arte contemporânea e o legado intemporal do palácio, criando uma interação entre passado e presente que reflete a evolução dinâmica da cultura. As minhas instalações exploram esta dualidade, oferecendo novas perspetivas sobre a sua arquitetura, interiores e jardins. Ao unir o clássico ao contemporâneo, esta exposição aspira a homenagear o papel único do Palácio de Liria, tanto como guardião da história, como enquanto espaço de reinvenção cultural.” Joana Vasconcelos. 

Se lhe for possível uma viagem a Madrid, ou estiver pela capital espanhola, não deixe de visitar esta exposição mais que obrigatória: imperdível. Joana Vasconcelos continua a elevar a bitola da sua arte e nunca deixa de nos surpreender.

Patente de 14/02/2025 a 31/07/2025. A exposição abre ao público no dia 14 de fevereiro.
+ Palacio de Liria // + Joana Vasconcelos
© Fotografia: Joana Vasconcelos por Lionel Balteiro LaMousse.


Birds are Indie /
“15 years of imposter syndrome”

Os Birds Are Indie, trio conimbricense composto por Ricardo Jerónimo, Joana Corker e Henrique Toscano, completam 15 anos de existência em 2025. Uma marca impressionante para uma banda que começou, em fevereiro de 2010, num quarto frio em Coimbra, entre uma guitarra desafinada e uma pequena pandeireta. Ao longo de uma década e meia, lançaram seis álbuns, vários EPs e singles, realizaram centenas de concertos por Portugal e Espanha, aprenderam a tocar vários instrumentos e até passaram a gostar de estar em palco. Mas, como confessam, nunca se livraram por completo da “síndrome do impostor”, uma sensação que deu nome às celebrações deste aniversário: “15 years of imposter syndrome”.
Para assinalar este aniversário nada melhor que concertos! Na primeira noite destas festividades quinceaneras, no dia 07 de fevereiro de 2025, contam com Bea Bandeirinha na 1.ª parte e no dia 08 de fevereiro de 2025 com Rapaz Improvisado, ambas as noites no Salão Brazil, em Coimbra.
As duas noites contam com convidados especiais que irão juntar-se ao trio em palco para revisitar a sua discografia, tornando estas atuações verdadeiramente únicas.

As celebrações continuam, depois, no Barreiro e em Évora… cidade Alentejana onde tudo começou (é ir às festas para ficar a saber como foi aquele primeiro concerto, na cidade do Templo de Diana).

Convidados especiais:
Ana Trindade (Marta Bajouco Trio), Bea Bandeirinha, Filipe Fidalgo (Filipe Furtado Trio/help!), Francisco Frutuoso (Eigreen/Human Natures), João Fragoso (Duques do Precariado), Joel Madeira (Rapaz Improvisado/Ricardo Grácio Trio), Leonel Mendrix (Rapaz Improvisado/Fio-Manta) e Sofia Leonor (So Dead/From Atomic) e Miguel Cordeiro. 

Abertura de portas: 21h30. Bilhetes: Estarão disponíveis nos dias dos concertos no Salão Brazil, a partir da abertura da porta e nos pontos de venda habituais.
Mais sobre Birds are Indie aqui.
+ Birds are Indie


Exposição / Black Lies Matter
(Patente até 06.04.2025)

Convidamos todos a descobrir “Black Lies Matter”, uma exposição que ultrapassa os limites da estética para se afirmar como um espaço de reflexão e diálogo. Juntos, podemos transformar a arte numa ponte para a empatia e para a mudança – porque só através de um esforço colectivo podemos construir um mundo mais justo, consciente e inclusivo. Laura Leal, co-fundadora da Afrikanizm.

“Black Lies Matter” destaca as verdades não escolhidas ou as inverdades bem geridas da nossa sociedade. Rómulo Santa Rita, o artista por detrás da coleção, aborda vários temas como, a permanente miséria e desespero das comunidades africanas e a perpetuação da escravatura infantil, que são frequentemente ignorados pelas partes mais privilegiadas do mundo. O Artista critica a falta de empatia e a conversa sobre estas questões e enfatiza a importância de reconhecer e abordar estas mesmas questões para acabar com uma cultura de subjugação e desigualdade.

Rómulo Santa Rita nasceu em Lisboa em 1980. Como autodidacta, mudou-se para Luanda em 2011, onde encontrou a inspiração que o ajudou a definir as suas intervenções urbanas como expressões visuais da vida e do pensamento. Estas são depois materializadas através de composições baseadas em materiais alternativos como o cartão, livros com manchas de tinta acrílica e guache, e pedaços de revistas e papéis, que selecciona cuidadosamente de acordo com os temas políticos, sociais e culturais específicos abordados Rómulo Santa Rita tem vindo a afirmar-se cada vez mais na esfera do activismo, tendo recentemente criado obras de grande impacto utilizando a técnica de “Paper Street Art”. Mais sobre o artista pode ser lido aqui.

Abertura ao público a 02 de fevereiro de 2025, Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, Quinta da Fidalga, Seixal. A exposição estará patente até 06 de abril de 2025.
+ Afrikanizm Art / Imagem: Cartaz da Exposição (pormenor).

JANEIRO 2025

Novas Exposições /
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
(Patente até 26.04.2025)

Neste final de janeiro o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) inaugurará duas novas exposições que estarão patentes até 26 de abril de 2025: Adulterina, de Eugénia Mussa, e Manobra, de António Bolota.

Estas exposições apresentam perspectivas distintas e complementares sobre a arte contemporânea, oferecendo ao público experiências que exploram a pintura, a escultura e a relação com os espaços expositivos.

A exposição Adulterina, de Eugénia Mussa, propõe uma reflexão sobre a pintura contemporânea como um meio de subversão e criação, abordando temas como a relação entre o visível e o invisível. Segundo Daniel Madeira, a pintura não é apenas uma representação, mas um ato de transformação, que revela uma «visibilidade secreta das coisas». O título Adulterina inspira-se no significado de falsificação, remetendo para o potencial da pintura de reconfigurar e reimaginar a realidade, num diálogo que funde memórias, imagens e perceções. Nas palavras de Mussa: «São as tais coisas que não sei que sei.»

A exposição Manobra, de António Bolota, explora os limites entre escultura e meta-arquitetura. As suas obras confrontam o público com a instabilidade e a transitoriedade da matéria, desafiando as noções de permanência do espaço construído. Segundo Gabriela Vaz-Pinheiro, a obra de Bolota é «um minimalismo enganador», que vai além da arquitetura, projetando «um tempo que sentimos no e com o corpo». Sobre as obras em exposição, a autora acrescenta que «devolvem-nos também a profunda inquietação que advém daquela dúvida existencial (partilhada, mas não declarada) sobre a estabilidade da paisagem construída — sabemos, mas preferimos não pensar, que os edifícios facilmente se desmoronam».

Inaugurações a 25/01/2025:
Adulterina,
da artista Eugénia Mussa, terá lugar no Círculo Sereia, na Casa Municipal da Cultura, com inauguração às 16h00.
Manobra
, do artista António Bolota, abrirá ao público no Círculo Sede, na Rua Castro Matoso, às 18h00.
+ CAPC / © Fotografia: Sem Título, António Bolota – Tronco de árvore, construção de madeira e vidro temperado laminado, por Jorge das Neves.


“A Festa” / Teatro da Cerca de São Bernardo

A Escola da Noite recebe no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, o espectáculo do Teatro das Beiras “A Festa”, com encenação de Maria João Luís. Escrita pelo dramaturgo italiano Spiro Scimone, a peça é simultaneamente humorística e trágica, convidando os espectadores a reflectir sobre a natureza das relações interpessoais e o significado de conceitos como família, amor e celebração.

De acordo com a encenadora desta nova produção do Teatro das Beiras, “A Festa” é “uma obra que explora temas profundos e complexos da vida familiar e social, através de uma narrativa aparentemente simples”: numa casa modesta, durante a celebração dos anos de casados, mãe, pai e o seu filho adulto confrontam-se com uma desavença familiar. Segundo Maria João Luís, a peça “apresenta uma crítica subtil, mas incisiva, das dinâmicas familiares, destacando a hipocrisia, os segredos e as frustrações que muitas vezes são mascarados por um verniz de felicidade e normalidade”. “Os diálogos são carregados de subtexto e ironia, reflectindo a complexidade e fragilidade das relações humanas” – acrescenta a encenadora. Estreada na Covilhã em Outubro de 2024, “A Festa” é a 118.ª criação do Teatro das Beiras, companhia que assinalou no ano passado os 50 anos de actividade.

O dramaturgo italiano Spiro Scimone nasceu em 1964, em Messina, cidade portuária da Sicília. Estudou numa escola de teatro em Milão e, juntamente com o seu colega Francesco Sframeli, representou autores como Beckett, Mrozek, Havel. Escreveu a sua primeira peça – “Nunzio” – em 1994, à qual se seguiram “Café” e “A Festa”. Estas três peças estão publicadas em Portugal, com tradução de Jorge Silva Melo, na colecção “Livrinhos de Teatro” (Artistas Unidos / Cotovia).

Sessão única – dia 23 de janeiro, 18h00, no Teatro da Cerca de são Bernardo.
+ Teatro da Cerca de São Bernardo / © Fotografia: “A Festa”, 02 – Ovelha Eléctrica.


Ler Teatro com Ciência / Marionet
“The Water Engine”, de David Mamet

No dia 22 de janeiro, a companhia de teatro Marionet volta a dinamizar a iniciativa Ler Teatro com Ciência, desta vez com uma sessão no Semente Atelier, localizado no Seminário Maior de Coimbra.

A obra escolhida para este encontro — onde quem participa pode ler, mas também apenas assistir —, é “The Water Engine”, do autor norte-americano David Mamet. A ação centra-se num jovem inventor que descobre uma forma de fazer funcionar um motor com água destilada. Inicialmente ridicularizado, é depois cortejado por advogados corruptos que tentam comprar-lhe a invenção, em nome de interesses comerciais duvidosos. Depois de recusar, é ameaçado e, quando tenta contar a sua história aos jornais, percebe que não é apenas a sua criação que está em perigo, mas também a sua própria vida… O jornal The Guardian definiu este texto como “propulsivo e caleidoscópico”. 

O livro “The Water Engine” está presente no Centro de Documentação em Artes Performativas e Ciência, uma biblioteca iniciada pela Marionet, em 2012, cujo espólio ronda 180 obras que cruzam teatro e diversas temáticas científicas. O texto a ler foi traduzido, do inglês para o português, por um grupo de pessoas voluntárias que integram o Projeto de Tradução Colaborativa, um projeto inspirado em experiências de ciência cidadã. 

22 de janeiro de 2024, pelas 18h00, no Semente Atelier, no Seminário Maior de Coimbra – Rua Vandelli, n.º 2.
Entrada gratuita (mediante inscrição – através do email ler@marioneteatro.com).
+ www.marioneteatro.com / © Fotografia: Carolina Costa Andrade.


“Aqui e em todo o lado” / José Pedro Cortes
Exposição de fotografia na Brotéria, em Lisboa
(Patente até 12.03.2025)

Inaugura no dia 30 de janeiro “Aqui e em todo o lado” a nova exposição individual de José Pedro Cortes, na Brotéria – Associação Cultural e Científica, em Lisboa.

Em “Aqui e em todo o lado”, o artista apresenta cerca de 25 fotografias inéditas que refletem sobre um tempo de incerteza e mudança. A relação do corpo humano com a natureza, e em especial com a água, é um tema constante na exposição, onde a ideia de imersão e suspensão cria uma sensação de sedução, mas também de ansiedade.

José Pedro Cortes tem vindo a desenvolver um trabalho em fotografia que se caracteriza pelo constante interesse pela observação do mundo que o rodeia. As suas imagens, fabricadas ou captadas por instinto, são subjetivas e políticas, inscrevendo-se numa tradição realista que aceita o potencial material e pictórico do quotidiano como espelho do mundo contemporâneo.  Em “Aqui e em todo o lado”, Cortes mostra-nos um conjunto de imagens que refletem sobre um tempo de incerteza e mudança. A relação do corpo humano com a natureza, e em especial com a água, é um tema constante na exposição, cujas ideias de imersão e suspensão criam uma sensação de sedução, mas também de ansiedade. 

Exposição patente na Brotéria, em Lisboa, até ao dia 12 de março. A entrada é livre.
Inauguração: 30.01.25, das 18h00 às 20h30
Visita guiada: 4.03.25, das 19h às 20h
Horário: segunda a sábado, 10h às 18h
Brotéria 
Rua São Pedro de Alcântara 3, 1250–237 Lisboa


NA VAGA DE ROHMER – Escritos sobre (65) filmes | O ANO ZERO
Sessão de Lançamento do Livro 

O NA VAGA DE ROHMER (navagaderohmer.com ) decide dar um salto do digital para o livro e imortalizar à sua maneira 65 filmes, no seu primeiro ano de VAGAS: de SALA; de REALIZADOR DO MÊS; de CASA. São escritos (livres) sobre a experiência vivida perante cada filme, durante e depois, até ao momento em que se escreve. Não são críticas que quantificam e estrelam. Dos mais recentes filmes de W.Wenders, N.Moretti, J.Triet, W.Allen, K.Loach, N.Ceylan ou A.Kaurismäki, até ao repousar pelos cinemas de E.Rohmer, A.Farhadi ou L.Martel, vagueando também pelos DOCLISBOA’23, LEFFEST’23, Festa do Cinema Italiano’24 e IndieLisboa’24, esta viagem que une a escrita ao cinema, ou o cinema à escrita, faz-se ainda de outras boas descobertas pelo meio.

Segundo o autor, Stéphane Pires “Este livro não se dirige a investigadores, académicos e críticos depurados na área do cinema mas sim ao público, ao espectador de cinema: àqueles que buscam – sempre, muito, às vezes, excecionalmente, ou que tenham vontade de – vagas de cinema alternativo a Hollywood; àqueles que gostam de ler antes, depois, ou antes e depois, dos filmes que veem; àqueles que querem continuar a pensar o filme, sob outro olhar, outro sentir, outra perspetiva.”

Stéphane Pires é colaborador da Mutante onde também podem acompanhar os seus escritos.

11 de janeiro, sábado, às 15h30, na Biblioteca / Espaço Cultural Cinema Europa.


Paisagens Construídas
Inês d’Orey expõe em Lisboa
(Patente até 29.03.2025)

A exposição PAISAGENS CONSTRUÍDAS inaugura no dia 11 de janeiro, às 16h00, na Fundação Marques da Silva, destacando dezasseis obras de arquitetura portuguesa, publicadas no livro homónimo de Valdemar Cruz e fotografadas por Inês d´Orey. As obras, selecionadas a partir da escolha de mais de meia centena de personalidades ligadas ao mundo da arquitetura, das artes plásticas, da engenharia e da fotografia, mostram os múltiplos e diversos caminhos, com amplo reconhecimento dentro e fora de portas, seguidos pelo(a)s arquiteto(a)s portugueses(as) desde o início do século XX até à atualidade. A partir de uma seleção inevitavelmente circunstancial e provisória, os edifícios aqui representados assumem um mínimo denominador comum assente no facto de se constituírem obras referenciais para a formação, conhecimento e estudo de sucessivas gerações de arquiteto(a)s.  

A exposição, com curadoria conjunta de Valdemar Cruz, Inês d’Orey e Luís Martinho Urbano, e design gráfico de André Cruz Studio, é uma iniciativa da Fundação Marques da Silva, organizada em parceria com a Zet Gallery. As fotografias expostas fazem parte da coleção do dstgroup e os desenhos são oriundos de vários arquivos nacionais.

No dia 11, às 16h, para assinalar a inauguração, decorrerá a primeira de cinco conversas programadas no âmbito de PAISAGENS CONSTRUÍDAS. Nesta sessão participam Valdemar Cruz, Inês d´Orey e André Cruz, denominadores comuns ao livro e à exposição. A moderação estará a cargo de Luís Martinho Urbano. A entrada é livre, sujeita apenas à lotação do espaço. 

Inauguração: 11 de janeiro, sábado, às 16h00
A exposição ficará patente ao público até 29 de março e poderá ser visitada de segunda a sábado, das 14h00 às 18h00 (último acesso às 17h30)
Fundação Marques da Silva | Praça do Marquês de Pombal | Porto 
Inês d’Orey


“Flores e outras pinturas” de Luís Paulo Costa na Galeria 111

“Flores e outras pinturas” é o título da primeira exposição de Luís Paulo Costa na Galeria 111.
O título Flores, corresponde a uma série de pinturas a óleo sobre papel, em pequeno formato, iniciadas no final de 2023, em Novembro, e desenvolvidas ao longo de todo o ano de 2024.
Serão apresentadas ainda quatro pinturas sobre tela de formatos maiores unidas pelo mesmo assunto. São céus pintados. Pinturas de céus. “É bom acordar, beber um café, olhar para cima e ver o céu, ver como o céu se dá a ver, uma coisa para partilhar, olhar o céu e seguir em frente. O dia está só a começar … “.

Inauguração: sábado, dia 11 de janeiro, das 16h00 às 20h00
Morada Galeria 111: Rua Dr. João Soares 5B, 1600-060, Lisboa
Horário Terça-feira a Sábado 10h00 às 19h00
Mais informações aqui .


“Poeta Pop” de Tristão de Andrade celebra portugalidade no palco da Fundação Oriente

“Poeta Pop” nasceu como livro e fez-se álbum musical. Mas é através do espetáculo ao vivo que o cantautor Tristão de Andrade exterioriza tudo o que vai na alma. Na sua e na lusitana. Numa ode às etapas de uma vida que espelha a multiplicidade de temas que, nos últimos 40 anos, construiu a portugalidade que temos por mais contemporânea.

A obra, com duração de uma hora e meia, sobe ao palco do Auditório da Fundação Oriente, em Lisboa, a 18 de janeiro (sábado), às 21h00. “Poeta Pop” é uma dose artística farta que liga o trabalho de 20 profissionais e que coloca à frente dos bastidores três intérpretes de guitarra de primeira água, dois bailarinos de encher o tablado e Tristão de Andrade  a cantar (com Daniela Miranda), e a declamar, as histórias que entrelaçam as suas memórias pessoais com reflexões sociais, poéticas e musicais.

“Procuro vestir a poesia com outra modernidade e trazê-la para a leveza dos nossos dias, porque a poesia está ao alcance de todos e pode ser sublimada até de um gesto aparentemente banalíssimo”, sublinha Tristão de Andrade.

“Poeta Pop”, de Tristão de Andrade
Auditório da Fundação Oriente, Lisboa
18 de janeiro de 2025, 21h00


Exposição/ YEPSEN(S) na Kubik Lisboa
Pedro Tudela & Sérgio Fernandes

“Num tempo marcado pela polarização ideológica, pela agudização das guerras culturais e pelo caudal ininterrupto de imagens fortes que animam a atualidade da economia digital (e a competição mediática no mundo da arte), entrevemos nesta exposição o horizonte de uma gravidade ancorada nas formas concisas de uma fatura de rigor oficinal face aos labirintos da criação, na lentidão do engendramento impercetível das subjetividades e de uma certa benevolência, contra o pano de fundo de um silêncio que transporta a violência dos séculos e a dor calada. Uma espécie de indiferença paisagística – indistintamente arcaica e urbana – que
podemos qualificar de existencial, ascética ou portadora de um anseio espiritual, mas invariavelmente participativa num esclarecido diálogo com a cultura técnica e a história das disciplinas.
Os dois artistas estabelecem nesta mostra um diálogo fraterno que congrega a pintura, o desenho sobre papel, a fotografia, o vídeo e objetos escultóricos, convocando ainda matérias como o metal fundido, o vidro soprado e o som. A aproximação das duas obras permite a iluminação mútua dos respetivos reportórios sob perspetivas renovadas e surpreendentes. Os motivos orgânicos ou vegetalistas nas telas de grande formato de Sérgio Fernandes, por exemplo, recordam alguma da pintura inicial de Pedro Tudela, em meados da década de 80, marcada pelo vocabulário sobrecarregado de um sensualismo (não sem ironia) barroco; enquanto a investigação sonora neste autor (mesmo se vertida em forma escultórica como os cinco galhos vazados em latão que evocam o pentagrama da notação musical) elucida sobre a dimensão tímbrica dos jogos de perceção cromática (as atmosferas, as texturas, as notas de cor, a “luz interior” que o brilho das velaturas em óleo por vezes oferece) em toda a amplitude do leque de reverberações sensíveis na pintura de Sérgio Fernandes.”

Excerto do texto ‘AS MATÉRIAS TEMPORAIS’ de João Sousa Cardoso

Exposição: Inauguração a 23 de janeiro, 18h00
Morada: Calçada de Dom Gastão, 4, porta 45 – 1900-194 Lisboa
Terça a sexta, 14h00 às 19h00 Sábados, 14h00 às 18h00
+ www.kubikgallery.com


Underdogs inaugura o ano de 2025 com exposição individual de Tamara Alves, “And Your Flesh Becomes a Poem”
(Patente até 08.03.2025)

A Underdogs começa 2025 com uma exposição a solo da artista Tamara Alves. Com inauguração agendada para o dia 24 de janeiro, pelas 18h, esta é a primeira exposição individual da artista nesta galeria desde 2020, e apresenta 27 obras que combinam desenho, aguarela, resina e madeira. Quanto aos temas que percorrem as criações, passam sobretudo pela vitalidade instintiva, o amor e as forças selvagens que moldam a experiência humana.

Na nova exposição “And Your Flesh Becomes a Poem”, a dualidade da condição humana mantém-se como um dos temas-chave da artista, a par da noite como cenário, dos instintos e da introspeção, em que somos confrontados com o que há de mais íntimo e verdadeiro em nós. A figura feminina continua a ser “foco central” no trabalho da artista, que considera ainda que nesta mostra, há uma “maior desconstrução da figura e um destaque maior à palavra”. Exemplo disso é o título da exposição, que vai beber ao poema do escritor norte-americano Walt Whitman.  

Exposição: Inauguração a 24 de janeiro, 18h00, patente até 8 de março.
Morada: R. Fernando Palha 56, 1950-132 Lisboa .
Horário: De terça-feira a sábado, das 14h00 às 19h00.
Entrada livre.


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