O restaurante do lisboeta O Artista Boutique Suites renovou a carta, para fazê-la rimar com os dias de calor que se avizinham, convertendo-se a um ambiente mais informal.
“É um restaurante também para portugueses.” A afirmação é de Pedro Almeida, de 26 anos que, desde o início do projecto, é chef executivo da equipa “com sangue na guelra” de cozinha de O Ato, o restaurante de O Artista Boutique Suites, em Lisboa. Por isso, a carta de Verão “está mais acessível e com sabores declaradamente mais frescos por causa da estação”, justifica, daí o protagonismo das saladas na mais recente lista de sugestões da cozinha.
A grande aposta recai, por sua vez, no peixe: “o que eu uso vem praticamente dos Açores.” A somar ao marisco sempre tão apetecível quando o calor aperta. Amêijoa ‘à Bulhão Pato’ e ao natural, lingueirão ao natural ou com alho, limão e louro, gambas ‘à aguilho’ ou cozidas e carabineiro grande nas brasas com molho são as propostas d’O Ato, para acicatar o palato dos grandes apreciadores de sabores marinhos.
Os “Clássicos Portugueses” continuam, porém, a dar conta do seu lugar de destaque na carta, como a açorda de camarão, o lombo de bacalhau ‘à lagareiro’ ou a presa de porco alentejano com migas de berbigão.
Pedro Almeida não põe, porém, de parte a influência asiática tão comum na cozinha do seu mentor, o chef Miguel Laffan, porque “dá mais complexidade aos pratos e dá-lhe uma maior finesse”, esclarece.
Apesar de mostrar uma imagem mais informal, o chef Pedro Almeida quer manter o menu de degustação ao jantar. “Os pratos não vão constar na carta”, portanto os comensais “vão estar nas mãos do chef”. Quem alinha?
Agora é ir, para experimentar. Bom apetite!
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