Entre rosé, brancos e tintos, escolhemos uma panóplia de referências vínicas a experimentar e guardar. Ao todo, constam 19 produtores nacionais nesta lista, além de um outro proveniente do lado de lá do Atlântico, mais concretamente do Chile. Brindemos!
{Região Demarcada dos Vinhos Verdes}
Monólogo Sauvignon Blanc, Monólogo Arinto, Monólogo Avesso, Monólogo Malvasia e Monólogo Chardonnay
Localizada na sub-região de Baião, na fronteira com a região demarcada do Douro, a Quinta de Santa Teresa – à excepção da casta Sauvignon Blanc cujas uvas provêm da Quinta dos Espinhosos (propriedade certificada para produção biológica) –, propriedade da empresa familiar A&D Wines, é o berço das uvas utilizadas na produção da referência Monólogo. Esta é, nem mais, nem menos, do que a gama de monocastas criada em homenagem às castas eleitas e à expressão do terroir, palavra que reúne, em si mesma, clima, solo, localização da parcela e acção do Homem. É o caso do quinteto que dá corpo à colheita de 2017: Monólogo Arinto, Monólogo Avesso, Monólogo Chardonnay (p.v.p. €7,5 cada), Monólogo Malvasia Fina e Monólogo Sauvignon Blanc (p.v.p. €8, cada). A Arinto destaca-se pelas elegância e pela acidez vibrante que lhe é tão característica, conferindo frescura no final de boca. O Monólogo feito com a casta Avesso expõe alguma mineralidade, revela-se equilibrado e macio na boca, e tem um final frutado e persistente. Já a Chardonnay deixa sobressair as notas tropicais, é denso e cremoso, e tem uma acidez q.b e um final suave. O Monólogo Malvasia Fina 2017 é aromático, longo e persistente, com um final de boca predominado por aromas fumados. A Sauvignon Blanc é, por sua vez, uma estreia como casta nesta gama de Monólogos, deixando transparecer complexidade aromática e alguma mineralidade no nariz, além da exuberância inerente à acidez viva e bem integrada na boca.
+ A&D Wines
Casa de Vilacetinho Avesso e Alvarinho 2017, Casa de Vilacetinho Grande Escolha 2017 e Casa de Vilacetinho Avesso Superior
A história da Casa de Vilacetinho, uma das mais antigas de Região dos Vinhos Verdes, começa em 1790. Localizada em Alpendurada, no concelho de Marco de Canavezes, esta casa bicentenária está a virar do avesso o universo vitivinícola daquela área demarcada situada no Noroeste do país. Porquê? Porque as seis novas colheitas do seu portefólio vínico contêm a casta Avesso na sua composição. Destas estão apenas três referências: Casa de Vilacetinho Grande Escolha 2017 (p.v.p. €5,99), Casa de Vilacetinho Avesso Superior 2016 (p.v.p. €9,50) e Casa de Vilacetinho Avesso e Alvarinho 2017 (p.v.p. €9,50). O primeiro é o vinho bandeira do produtor, destacando-se pela sua mineralidade e complexidade na boca, graças às castas que dele fazem parte (Avesso, Arinto, Azal e Loureiro); o segundo distingue-se pela demonstração da longevidade desta variedade de uva, para a qual é necessário recorrer a um período de espera em garrafa; o terceiro ganha em complexidade e estrutra da Avesso combinadas com a mineralidade e frescura da Alvarinho.
+ Casa de Vilacetinho
Maria Papoila Alvarinho 2017, Maria Papoila Alvarinho e Loureiro 2017 e Maria Papoila Sauvignon Blanc 2017
A Lua Cheia em Vinhas Velhas, projecto de Manuel Dias e do enólogo Francisco Baptista, quis prestar tributo às mulheres do Minho. A prova está neste trio Maria Papoila, do qual já existia o branco feito a partir das castas Alvarinho e Loureiro. Assim, a este se juntam o Maria Papoila Alvarinho 2017 (preço sob consulta), feito com a variedade de uva autóctone da Regiãos dos Vinhos Verdes que resulta num vinho jovem, de aroma intenso, é elegante e tem uma acidez equilibrada e um final que perdura. Já o Maria Papoila Sauvignon Blanc 2017 (preço sob consulta) utiliza a casta francesa, desta feita, nascida no Minho, de aroma intenso e tropical, complexo e fresco.
+ Lua Cheia em Vinhas Velhas
Paço do Teixeiró Avesso 2016
Paço de Teixeiró, localizada na sub-região de Baião, é o nome do projecto, iniciado na década de 1980, pela casa Montez Champalimaud no universo dos Vinhos Verdes, apesar da ligação da família àquela região demarcada remontar ao século XV. Além da imagem renovada, este produtor acaba de apresentar o Paço do Teixeiró Avesso 2016 (p.v.p. €7,50), vinho dotado de complexidade, devido ao estágio em barrica, elegância e um final fresco e vibrante. A casta eleita é, segundo o comunicado, “uma das promessas da região e a base dos vinhos da casa”.
+ Paço de Teixeiró
Covela rosé 2017
Da Quinta da Covela, localizada em Baião e “projectada” pela natureza em forma de anfiteatro para o rio Douro, como se de um miradouro se tratasse, escolhemos o Covela rosé 2017 (preço sob consulta). Feito a partir da casta Touriga Nacional, esta variedade de uva tem nesta sub-região dos Vinhos Verdes o terroir ideal: o solo granítico, como no Dão, e o sol do Douro. Os aromas florais e delicados desta variedade de uva expõem-se a par das notas de mineralidade. Na boca é seco e denota uma acidez equilibrada. É óptimo para beber como aperitivo, à beira da piscina, com os amigos, a acompanhar pratos de sushi, por exemplo, ou no terraço situado frente à porta da loja de vinhos da quinta.
+ Quinta da Covela (Fotografia: © Luís Silva Campos)
QM Alvarinho 2017, QM Alvarinho Vinhas Velhas 2017, QM Alvarinho Nature 2016, QM rosé 2017 e QM Alvarinho Vindima Tardia “Superior” 2016
Sousão e Alvarinho são as castas utilizadas na feitura do novo QM rosé 2017 (preço sob consulta), da Quintas de Melgaço, situada na sub-região de Monção e Melgaço. Caracterizado pela frescura, este néctar denota um aroma persistente no final de boca, óptimo para quem aprecia um bom rosé na época de veraneio. O projecto Quintas de Melgaço foi fundado, em 1990, por um melgacence, Amadeu Abílio Lopes, congrega 530 accionistas e detém uma unidade industrial naquela sub-região dos Vinhos Verdes cujo maior accionista é, actualmente, o município de Melgaço. O principal foco deste produtor é a casta autóctone da região, a Alvarinho.
+ Quintas de Melgaço
{Região Demarcada do Douro}
Três Bragos Reserva tinto 2015
Três Bragos Reserva tinto 2015 (p.v.p. €9,50), da Lavradores de Feitoria, marca a entrada, nesta lista, dos vinhos feitos a partir de castas tintas. Além de ter marcado a estreia deste projecto vitivinícola duriense constituído pela união de 15 lavradores e proprietários de 18 quintas localizadas nas três sub-regiões da mais antiga região demarcada do mundo (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior) mostra, agora, uma nova imagem. Já no interior da garrafa está o resultado da junção de três castas autóctones do Douro: Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca: aroma predominado pela fruta madura. O estágio em barrica torna-o elegante e saboroso. Denota uma acidez equilibrada e apresenta um final longo. É, seguramente, um vinho para guardar.
+ Lavradores de Feitoria
Tim Grande Reserva branco 2017 e Passagem Reserva tinto 2017
A centenária propriedade duriense Quinta de la Rosa, localizada no Pinhão, no Cima Corgo, traz nove novas colheitas dos anos de 2016 e 2017. Entre o rosé, os brancos, os tintos e o Porto Vintage, destacamos uma dupla de vinhos sérios: Passagem Reserva tinto 2017 (p.v.p. €16) e Tim Grande Reserva branco 2017 (p.v.p. €40). O primeiro é feito a partir de três variedades de uva típicas da região do Douro provenientes de vinhas plantadas em 2005: Touriga Nacional, Touriga Franca e Sousão. Apesar das castas serem vinhas novas, o vinho apresenta carácter, é frutado e muito guloso, excelente para acompanhar carne de novilho. O segundo, feito a partir de Arinto, Viosinho e de uvas provenientes de Vinhas Velhas da Quinta de la Rosa, é uma homenagem a Tim Bergqvist, o homem que, em 1988, impulsionou a produção de Vinho do Porto de qualidade, e pai da gestora da propriedade, Sofia Bergqvist. Já o branco reserva uma componente mineral, é elegante, cheio de energia e complexidade e denota uma acidez que lhe dá um final de boca longo. Os pratos de peixe, marisco, carne branca e queijo curado picante, como o de São Jorge, são as recomendações para um boa companhia para desfrutar agora ou até daqui a cinco anos.
+ Quinta de la Rosa
Contos da Terra tinto 2016, Pôpa Black Edition tinto 2015, Pôpa TN tinto 2014, Pôpa VV tinto 2014 e Quinta do Pôpa Homenagem tinto 2013
Do quinteto de novas colheitas da Quinta do Pôpa, escolhemos a dupla Pôpa TN 2014 (p.v.p. €16) e Pôpa VV tinto 2014 (p.v.p. €25). O vinho monovarietal é feito com uvas de Touriga Nacional provenientes de apenas uma parcela de vinha, as quais, no copo, exibem o seu carácter floral, enquanto na boca sobressai a sua frescura inicial, seguida de acidez que se prolonga até ao final de boca. A referência de ‘VV’ advém de vinhas velhas, com mais de 80 anos, compostas por mais de uma vintena de castas autóctones da região, que contribuem para a frescura deste néctar com volume de boca. A Quinta do Pôpa situa-se em Adorigo, no concelho de Tabuaço, abrange 30 hectares de área cuja localização torna esta propriedade um verdadeiro miradouro sobre o rio Douro.
+ Quinta do Pôpa
Quinta de Cidrô Marquis 2007
A ecléctica Quinta do Cidrô, propriedade da Real Companhia Velha localizada no planalto de São João da Pesqueira, na sub-região de Cima Corgo, é palco de um dos mais interessantes laboratórios a céu aberto no que ao desempenho de castas diz respeito, sejam elas do Douro, de outras regiões ou d’além fronteiras. E nada melhor do que o vetusto Douro para testar os limites de uma casta. Apesar da lista de estar preenchida por quatro brancos, um rosé e três tintos novos, e um relançamento, optamos por este último. Trata-se do Quinta de Cidrô Marquis 2007 (p.v.p. €38), rótulo criado para homenagear o Marquês de Soveral, o antigo proprietário. Este Vinho Regional do Douro é composto por Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, duas castas que, passados onze anos, se tornaram uma espécie de montra do Douro, graças à intensidade dos aromas apimentados e de fruta preta no nariz, pelo facto de ser encorpado mas, ao mesmo tempo, se revelar fresco. A beber já, para acompanhar com pratos de carne vermelha, ou a guardar até à época da caça.
+ Real Companhia Velha
{Alentejo}
X Anos
Por ocasião dos dez anos, a Adega Monte Branco apresenta o X Anos, um vinho tinto da colheita de 2014 composto pelas castas Alicante Bouschet, Aragonês e Trincadeira. É um néctar direccionado para quem aprecia a presença da fruta austera e especiarias, taninos marcantes e frescura na boca. Para degustar agora ou guardar. Esta adega está situada em Estremoz, soma 30 hectares de vinha, onde estão plantadas apenas sete castas (quatro tintas e três brancas), todas portuguesas.
+ Adega Monte Branco
Cortes de Cima Sauvignon Blanc 2017, Cortes de Cima Trincadeira 2015 e Cortes de Cima Amphora 2015
Hans Jorgensen, co-proprietário da Cortes de Cima, apresenta três colheitas: Cortes de Cima Sauvignon Blanc 2017 (p.v.p. €11,30), Cortes de Cima Trincadeira 2015 (p.v.p. €18,40) e Cortes de Cima Amphora 2015 (p.v.p. €18,40). As notas florais, no nariz, e a presença da fruta tropical, no palato, caracterizam o primeiro da lista – um branco –, a par da acidez e de um final longo e persistente. Já o segundo, feito de Trincadeira é um clássico desta adega alentejana situada na Vidigueira – um tinto leve e fresco, aromático, elegante e co uma acidez refrescante. O terceiro vem depois da estreia desta referência com o Amphora 2014. Na sua composição constam a Aragonês, a Touriga Nacional, a Trincadeira e a Syrah, variedades de uvas tintas submetidas a um estágio de 14 meses em ânforas de barro não revestido, técnica associada aos romanos que obrigou a tomar o devido cuidado durante a produção vínica. Como resultado, predominam os aromas a fruta de bagos maduros e notas de especiarias, é terroso, mas suave. Está pronto a beber. As vinhas são trabalhadas de acordo com o estipulado na viticultura sustentável.
+ Cortes de Cima
Monte das Servas Escolha rosé 2017
Das planícies alentejanas localizadas a escassos quilómetros da cidade de Estremoz está a Herdade das Servas, propriedade vitivinícola da família Serrano Mira, representada pelos irmãos Carlos e Luís Serrano Mira, e um legado com 350 anos. Das cinco colheitas recentemente apresentadas, cabe ao Monte das Servas Escolha rosé 2017 (p.v.p. €4,90) a missão de destaque ao único rosé do portefólio vínico desta empresa familiar, o qual foge à cor dos da Provence. É feito a partir de Touriga Nacional e Syrah, estruturado, fresco e frutado, uma combinação de características bastante agradáveis para acompanhar saladas, sushi e carnes brancas ou apenas para partilhar com os amigos este Verão. O Herdade das Servas Colheita Seleccionada branco 2017, lote que reúne as castas Roupeiro, Viognier, Verdelho e Sauvignon Blanc é outro dos vinhos que merece ser falado, já que na boca é fresco, frutado e, ao mesmo tempo, seco e complexo, para combinar com mariscos, peixes grelhados ou assados e carnes brancas.
+ Herdade da Servas
Herdade do Sobroso Cellar Selection Syrah rosé 2017
Vamos agora a outro rosé que também vale bem a pena ser desfrutado: Herdade do Sobroso Cellar Selection Syrah rosé 2017. Feito a partir da casta tinta Syrah, este é um vinho fresco e exuberante q.b., e tem um final de boca prolongado. A harmonização pode ser feita com saladas, massa, sushi e pratos de carne branca. A Herdade do Sobroso situa-se na Vidigueira, a cerca de nove quilómetros da barragem do Alqueva, tem um hotel e um restaurante, e uma paisagem deslumbrante.
+ Herdade do Sobroso
Discórdia branco 2017 e Discórdia tinto 2015
A Herdade Vale d’Évora está inserida no Parque Natural do Vale do Guadiana, a poucos quilómetros de Mértola. Foi adquirida, em 2007, por um dos actuais sócios, Paulo Alho, ao qual se juntou Vítor Pereira, em 2016, e as respetivas mulheres, Irene Gomes e Fátima Martins. Desta adega alentejana falamos de dois néctares: Discórdia branco 2017 (p.v.p. €7) e Discórdia tinto 2015 (p.v.p. 7,30). O primeiro é feito co as castas Verdelho, Arinto e Antão Vaz, revela-se um vinho frutado e aromático, perfeito para servir como aperitivo ou acompanhar pratos leves de veraneio, com as saladas e o marisco. O segundo contém as castas Trouriga Nacional, Alicante Bouschet, Touriga Franca e Syrah. Já que o estágio foi feito em inox, apresenta-se como um vinho frutado e fresco. Está pronto a beber.
+ Herdade Vale d’Évora
Marquês de Borba Vinhas Velhas tinto 2016 e Marquês de Borba Vinhas Velhas branco 2017
Seguem-se dois néctares cujas uvas foram colhidas nas vinhas mais antigas de Vila Santa, a propriedade alentejana do reconhecido produtor e enólogo João Portugal Ramos, localizada em Estremoz, na região de Borba. O nome surgiu da coincidência de um tio do proprietário da adega e das vinhas ter recebido o título nobiliárquico de Marquês de Borba. O Marquês de Borba Vinhas Velhas branco 2017 (p.v.p. €XX) é feito com as castas Arinto, Roupeiro, Antão Vaz e Alvarinho, as quais contribuem para a exuberância dos aromas cítricos no copo aliados à frescura e mineralidade perceptíveis na boca. Por sua vez, o Marquês de Borba Vinhas Velhas tinto 2016, elaborado com as castas Alicante Bouschet, Aragonês, Castelão e Syrah apresenta, no nariz, uma grande concentração de frutos pretos, notas e especiarias. Na boca é aveludo. Às novidades soma-se outra: a nova imagem com um texto explicativo acerca da ligação do produtor com o Marquês de Borba.
+ João Portugal Ramos
{Outras regiões}
Quinta das Senhoras tinto 2011
De Marialva, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal, na trazemos o Quinta das Senhoras tinto 2011 (p.v.p. €13,56), um DOC da Beira Interior feito a partir de Touriga Nacional, Touriga Franca, Aragonês e Sousão colhidas na bacia hidrográfica do Douro, com base na produção em modo biológico. Um quarteto de castas caracterizado por um sedutor bouquet aromático e delicado. É aveludado e macio. A desfrutar com cabrito guisado, prato típico de Marialva, bem como pratos de carnes vermelhas e assados. O nome Quinta das Senhoras, propriedade com 20 hectares de vinha, é uma homenagem à rainha D. Isabel de Aragão, que ali pernoitou na véspera do seu casamento, e a cinco gerações de senhoras desta empresa familiar, apesar de serem dois os homens que a representam: Hélder Roque e o seu filho, Rafael.
+ Quinta das Senhoras
Dory Reserva branco 2015
Desçamos até à região dos Vinhos de Lisboa. Daqui recomendamos este Dory Reserva branco 2015 (p.v.p. €11,95), da Adega Mãe, localizada na Ventosa. Na composição contém Viosinho, Chardonnay, Alvarinho e Arinto, castas que contribuem para um vinho elegante, com acidez, mineralidade e um ligeiro tostado no final de boca. Está pronto para levar à mesa, onde pode acompanhar queijos de pasta mole, bacalhau assado no forno e outros peixes gordos. Recordamos que o nome Adega Mãe foi escolhido para homenagear Manuela Alves, mãe de Bernardo Alves, director-geral da área ligada aos vinhos do grupo Riberalves. Dory é, por sua vez, uma inspiração nos dóris, os pequenos barcos, outrora, utilizados pelos homens que pescavam bacalhau nas águas gélidas do Atlântico.
+ Adega Mãe
Periquita Reserva tinto 2016, Periquita tinto 2016, Periquita branco 2017 e Periquita rosé 2017
A histórica José Maria da Fonseca, em Vila Nova de Azeitão, na região vitivinícola da Península de Setúbal, ficou na história por causa do vinho “torna viagem”, o moscatel que, depois de enviado para o Brasil, regressava a casa já com um perfil mais evoluído, seja em aromas, seja em sabor. À parte desta página dos anais deste produtor, falemos do Periquita, o rótulo de vinhos criado em 1850. Esta gama foi submetida, recentemente, a uma imagem renovada aquando da apresentação do Periquita tinto 2016, do Periquita branco 2017, do Periquita rosé 2017 (p.v.p. €4,49, cada) e do Periquita Reserva tinto 2016 (p.v.p. €8,99). Dos quatro, destacamos o último. Feito a partir das castas Castelão, Touriga Nacional e Touriga Franca, nota-se que é um vinho que contém fruta e uma boa acidez, é fresco e, por isso, óptimo para esta estação do ano. Agora é tempo de o partilhar com os amigos à mesa enquanto petiscam os queijos, servidos para entreter o palato para, depois, seguir para pratos de carnes vermelhas, como os grelhados.
+ José Maria da Fonseca
Casas Del Bosque Sauvignon Blanc Reserva 2017
Atravessamos o Atlântico até ao Chile, de onde trazemos este Casas Del Bosque Sauvignon Blanc Reserva 2017 (p.v.p. €8,70), para o Verão em Portugal. Produzido a partir da casta francês Sauvignon Blanc de uma colheita nocturna, este vinho branco revela-se fresco e elegante. Nos sabores predominam os cítricos e um toque fumado que harmonizam com ostras, mariscos, ceviches, pratos de peixe, queijo de cabra e produtos de charcutaria. A Casas Del Bosque foi fundada, em 1993, no Valle de Valparaíso, Património Cultural da UNESCO reúne, actualmente, 35 hectares de vinha. Porém, a casta Suavignon Blanc foi vindimada em Maipo, Colchagua y Cachapoal, no centro do Chile. Casas del Bosque Carmenère Reserva 2017 (p.v.p. €8,70) é outro dos néctares desta casa chilena já disponível no nosso país. Ambos estão disponíveis para venda no site da Viniturismo .